... o local onde grito sem medo, nem censuras...

25
Jun 09

Não concordo! Desculpem mas não concordo! Sou muito terra a terra, muito pouco platónica, e se há coisas que num determinado momento me fazem bem, noutro não fazem qualquer sentido e não têm qualquer justificação. As coisas platónicas não encaixam no meu mundo. Se calhar mau para mim em muitas situações da vida, mas olhem, sinceramente que se lixe! Conheço bem o poder da sugestão, sei como funciona, eu própria sou perita em aplicá-lo. Não confundam por favor as minhas palavras, há pessoas que adoro mais que tudo do fundo do coração que se seguem por suponhamos que para elas sei que são verdades mais que verdadeiras...

 

Bem, isto foi uma reacção.

 

Ando embreanhada num mundo de trabalho que não se define a sério, mas que eu sei que até setembro se orienta, eu sei, eu sou capaz e foi para isto que lutei. Mais uma entrevista marcada!

 

Sempre que regresso agora a casa, vem-me sem que pense em particular nisso, o meu estado constante de felicidade. É bem verdade que me faltam alguns pontos, mas neste momento, é só mesmo o trabalho na área a receber confortavelmente que me falta, porque de resto,... sinto-me completa! O meu ser está apaziguado, a minha relação amorosa faz-me mais que feliz, houve um género de uma viragem com a nossa viagem, tenho amigos que amo mais que tudo, por isso, só mesmo o trabalho me falta!

 

Sinto-me feliz portanto (apesar desta fase TPM que me faz ultrasensivel!).

As pessoas especiais conquistam-se, tocam-se, cheiram-se, os mundos cruzam-se, e as mágoas também surgem, porque é assim mesmo, faz parte das relações humanas, e disso percebo eu! A quem amo, amo muito e quero-vos muito, e Às vezes doi-me sim, que vos veja perdidos num mundo que não vai ter uma porta de saída, e que às vezes para se (re)encontrarem perdem outras coisas...

publicado por Ovelha Negra às 23:03
sinto-me:

15
Jun 09

Nao posso deixar em branco ainda hoje as experiencias recentes desta minha viagem... nao consigo colocar tudo aqui hoje., confesso que a cabeca me pesa dos ultimos acontecimentos. Mas quando regressar, e num estado menos aluconogenico vou tentar descrever esta viagem. Por demais em todos os sentidos, numa procura de experiencias novas e mesmo bastante audazes, em viagens individuais e tao a dois. Fica registado.

Entretanto aproveito so para referir, nao de costas voltadas, de modo algum, mas tinha que registar a minha magoa e fazer-ta sentir, se nao tivesses tal importancia nao me teria sequer preocupado. Que fiquei magoada e zangada sim, mas que passa, e que nesta viagem que teve todo o sentido a dois, na verdade me fizeste falta, porque tambem fazia sentido que estiveste!

Experiencias loucas, e por agora chega, porque o meu cerebro nao esta a permitir fazer mais de que uma coisa... e estou a perder-me com tudo o que se passa a minha volta... e acreditem e muito!

publicado por Ovelha Negra às 02:49
sinto-me: drogada, aluciana, ai bifinhos

13
Jun 09

A ligacao sempre presente destes tres elementos faz-me recordar e avancar na vida, como se cada pedaco de mim so avancasse apos uma uniao perfeita entre estes elementos.

Ouvir um som caracteristico de determinada altura da vida daz-me recuar a  essa data, relembrando as pessoas, as vestes, as falas, os cheiros, os sentidos... A ligacao unica e intemporal mas com tempo e data marcada.

A sensacao de abandono quando um dos elemntos se perde, a perda de identidade e exclusividade associadas a situacao. A saudade criada por tras de um sorriso de satisfacao quando o tom, aquele tom caracteristico nos invade.

A caracterizacao perfeita de situacoes de aprendizagem,  situacoes de modelagem para a vida! Para o futuro, para os nossos eus de amanha, de depois de amanha, de sempre! Este, aquele, hoje e amanha, o agora e o sempre contigo, com o outro, a rir, a chorar, num embalo sonoro caracteristico do que nos transformou no hoje!

O especial em que se torna alguem associa-se a musica de teatro, aquela que so faz sentido contigo, o passeio de  comboio que fica sempre marcado e que se torna unico! Errado e saboroso,  prazeroso e doloroso tantas vezes.

Este egoismo de correr a qualquer hora, a qualquer lugar porque sim, porque faz sentido quando se ama independentemente do tipo de amor, de pessoa, de  situacao. Apenas porque sim, porque os sons e melodias tem destas coisas que nos transformam! E egoismo sim, da minha parte, porque qualquer hora e hora para se correr por alguem, porque qualquer hora eu quero que seja hora para correr por mim, porque ha prioridades que este meu egoismo me leva a crer que sao as mesmas em unissono...

E nao, nem sempre e assim, permitindo abalar o meu ser quando ele nao o quer de todo, porque nem sempre as lagrimas descem nas alturas certas e a solucao passa  por um embalar solitario. As  musicas surgem perdidas num mp3 que ja nao lembravamos trazendo as imagens associadas... Pes descalcos ao som da musica numa coreografia um tanto para o ridicula num palco de teatro de rua.

E surgem os sorrisos, ou as lagrimas... Por norma as lagrimas e as pessoas. So as pessoas nos trazem desgostos. Capacidade incrivel do ser humano de dar cabo de tudo! a faceta de amar tanto alguem como a um pai, como a um senhor que more na nossa casa...

A percepcao que esse alguem esta sempre,  esta para nos, um anjo,... ou nao... ou por vezes nao... E facil cairmos na veracidade do mundo real e perceber o que e obvio e natural, nao somos unicos!

E apesar do esforco, nem por isso dos mais especiais.

E na verdade, os momentos doces na nossa vida perdem muito daquilo que poderiam ser.  Apenas porque nos faltam aqueles. Os que no fundo adocicam... as situacoes e momentos perdem o seu verdadeiro valor, e as  duvidas de tao grande amor surgem associadas a uma tristeza dificil de controlar...

 

 

(Sem acentos, sem pontuacao correcta... escrito em Amesterdao num teclado incompleto!) 

publicado por Ovelha Negra às 10:34
sinto-me: pro triste

03
Jun 09

que chegue a casa e me ofereça flores,

que me faça o jantar e ponha velas na mesa,

que coloque a nossa música e me convide a dançar!

publicado por Ovelha Negra às 21:17

Apercebi-me agora que já estamos a meio do ano.

Se bem que esta parece uma contestação pouco fora do vulgar (na realidade alguém repara nisso?), a verdade é que este ano tem sido... bem, meio cheio!

Entrei neste ano de mãos dados com aquele que dizem a minha alma gémea, e embora eu faça a sempre a piadinha do "espero que não" na realidade eu sinto-o, e tem mais graça que dizer "eu sei que é!", porque em vez das gargalhadas teria "ohhhhhhh", poupem-me, não há cá paciência para lamechices!

Este ano teve também o términus do meu curso (o que estava dificil!!!), e o casamento do meu melhor amigo!

Bem, não posso terminar este ano sem trabalho, e isso certamente não irá acontecer, mas seria um ano sem dúvida em cheio se arranjassa trabalho na área. Isso sim, era um grande ano. Vão aparecendo umas quantas propostas, mas na verdade o mercado de trabalho em psicologia está caótico e somos literalmente sete cães a um osso! Isto torna as coisas dificeis para quem acabou de receber o canudo, e experiência que é bom na área, só contando com o estágio curricular!

De qualquer das formas eu sou tipo lapa, e agarramo-me a qualquer coisa que me apareça na área, por isso, qualquer anúncio que eu vejo para psicologia, o meu curriculo está lá caído! Agora ando numa de candidaturas espontâneas. Muito dinheiro à rua portanto, mas pode ser que alguma fica colada na parede. Já seguiram 73 candidaturas para associações de pais (telefonemas 0!), e hoje seguem mais 83 para câmaras e juntas de freguesias, mais uma para uma câmara que tem concurso aberto (e respostas..., bem, provavelmente serão 0 também!). Mas isto é mesmo assim, e na verdade, estando à procura do primeio emprego, tenho que ponderar todas as hipóteses e responder a todas as propostas. E agora estou a gastar muito dinheiro nos correios, mas sei que mais cedo ou mais tarde (o que eu espero que seja mais cedo!), terei a recompensa deste esforço.

Amanhã lá vou eu para a câmara de almada, fazer um teste escrito eliminatório à minha candidatura. Muito bom foi terem-me considerado, por isso daqui a bocado vou-me entreter a conhecer os projectos da câmara. Provavelmente, amanhã vou para o outro lado, fazer este teste e distribuir mais uns quantos curriculos (aproveitando a viagem!), e mais uma vez não dará em nada, mas enfim, se não for certamente é mesmo nada que dá!

É assim, vida de quem decide tirar um curso que gosta, mas que demora a acabá-lo e que sabe bem que arranjar é emprego pode levar mais tempo que a tirar o curso. A perspicácia nunca foi o meu forte, gosto mesmo é de me sentir bem com o que faço!

Neste momento tenho a secretária cheia de curriculos (cento e tal, sim, são mesmo muitos!), mas hoje lá seguem mais alguns, amanhã também e a ver se até ao final da semana isto está tudo enviado, mais pobre, mas pode ser que as eleições a aproximarem-se resultem nalgumas contratações aqui para os necessitados. Só preciso mesmo de uma oportunidade, porque caramba, eu sei que sou boa no que faço e já o provei, só preciso mesmo de demonstrar. Terei essa oportunidade!

 

CIP quase no fim! Bem, pelo menos assim o espero. O segundo TIA vai seguir hoje (a bem ou mal, é hoje que o envio!), e a próxima sessão é já neste fim-de-semana que se aproxima. Claro, que me constou que a JR vai-nos fazer uma visita a convidar os elementos que dizem eles que não podem fazer CIP a sair. Ora, eu conheço-me, e já me estou a ver a pegar nas trouchas e ir para casa também, ou ir para os copos com eles! Mas isto lá faz sentido? Foi cometido um erro, certo, e então? Será assim um erro tão grave que não mereça apenas uma chamada de atenção? Um ralhete portanto! Até parece que o movimento está cheio de adultos. Sim, eu acho mesmo é que o CNE deverá começar as suas equipas de animação com pioneiros! Claro, que o que se torna uma necessidade, com estas acções ridiculas!

Enfim, é uma guerra na qual não entro de forma declarada, mas não me pisem cá os calos, porque se querem ser ridiculos, ridicularizamos ao máximo! Como diz a Titinha, não há cá tempo para isto!

Mas pelo sim pelo não, eu vou levar na mesma, uma cachaça e os respectivos acompanhantes para a noite de sábado! Nunca se sabe se a noite será de comemoração, e se tudo correr bem, é noite de teatro! Falando nisso... se calhar é melhor eu decorar o texto e tratar das roupas... parece-me um pormenor bastante importante....

 

E é assim, entre escutismo e psicologia, mais a vida de fada do lar que já não me incomoda tanto, lá vou vendo uns episódios de House em substituição dos canais por cabo que não existem. Sempre me consigo assim entreter a fazer a cama com as almofadas bonitas, o chão aspirado, louça na máquina e a roupa passada a ferro! Sempre que receber um beijo doce aquando do seu regresso a casa já não é nada mau!

publicado por Ovelha Negra às 13:48

02
Jun 09

Andava eu outro dia perdida pelo meu Olá5, quando a curisosidade de saber quem me tinha ido visitar me assolou. Confesso que não fiquei surpreendida de todo, na realidade as falhas que por vezes a página apresenta, acabam por nos denunciar... Na realidade a visita em parte me invejou, faria o mesmo se tal me fosse possibilitado. E agora apenas e só por mera curiosidade.

É curioso (re)lembrar esta história agora. Talvez, por estar a viver algo semelhante, não no papel principal, nem secundário... agora talvez como mera narradora de uma história que não traz mais do que dor apesar das boas recordações.

Toda a história a que me refiro, e agora falando de mim enquanto personagem viva deste filme, é com algum alívio que coloco o "the end". Na realidade só agora me apercebi de todo o verdadeiro impacto que tudo isto teve. A desconfiança crescente, a dúvida e dor que criou. Hoje, como não há muito, e com uma razão mais que nobre me dirijo a ti. Não para te ofender ou atacar. Nada disso. Sem dúvida que o tempo cura as mágoas, e curou as minhas. Os tempos de provocações acabaram, como se tivesse tido bastante piada num tempo em que a insegurança que apertava. Hoje, e após 7 meses de vida em comum, consigo perceber que não foste mais que uma. E apenas isso, uma. Não serve isto de ofensa, de forma alguma, até porque sei a importância que a tua amizade teve, sem bem a dor que foi virar costas a uma amiga que esteve lá (com segundas intenções ou não, esteve e ponto final).

Não vou fazer juízos de valor, a sério que não. Percebo agora que o meu espírito acalmou, o ridiculo de toda a situação. Típica da idade, repeti muitas vezes. Lembro-me bem de ter tentado lutar por amor, que só eu não via que não existia! E fiz de tudo, enfrentei tudo e disse tudo. E na verdade, simplesmente já não fazia sentido.

Hoje os fantasmas já não me assolam, e quando relembro a história em tom de provocação, é numa tentativa de comediante que por norma sai furada pelo meu mais que tudo.

E aí é que reside. Agora que sei tudo, de forma ilicita é certo, mas agora reconheço a minha má conduta. Mais uma vez reforço, não me arrependo, porque se se passasse tudo de novo, provavelmente saberia o mesmo e agiria exactamente da mesma forma. Sinto-me obrigada a um pedido de desculpas que ficará em saco routo. Mas que era necessário!

Hoje é para ti meu anjo. Hoje quero que mais uma vez te foques nesta história. Quero que percebas que não é por ele nos dar uma festa na cara, ou um convite para um fim-de-semana que nos vê mais que uma queca ou uma amiga. Podes ser uma simples ou uma grande amiga, mas há que perceber quando nunca vamos passar disso... que por muito que nos enganemos, que por muito que vejamos nele um grande amor... ele nunca quererá isso de nós!

Põe por favor os olhos em alguém que odiei, odiei por medo, um medo que hoje vejo que não fazia qualquer sentido, eu tinha ganho uma batalha, uma guerra inteira sem sequer levantar os braços para lutar.  E meu anjo, sabes que isto não foi um ataque, foi apenas uma realidade que as duas assistimos. O viver o momento, o deixarmo-nos levar, tem um limite que nós próprias temos que impor! Impõe, põe os olhos não em mim, mas em quem revisitou o meu hi5, alguém a quem ataquei, que me deu um gosto especial, só e apenas por estar em picardia, por um certo laod fazia-me sentir viva e com força no meio da história. Sabia que a força das palavras atacariam onde eu mais queria. Mas vê, vê o que alguém sofre quando simplesmente acredita que vai ter mais, simplesmente porque tem um contacto constante...

Não te faças isso, faz como já li (qd me era permitido) "o meu amor morreu"...

publicado por Ovelha Negra às 17:16

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