... o local onde grito sem medo, nem censuras...

27
Fev 10

Isto há que ser travado!

Venho partilhar convosco um site ao qual costumo aceder quase todos os dias por variadissimas razões, e algumas bem à nasty girl... bem pormenores...

O que é realmente importante é que hoje, enquanto volto abrir essa página, deparo-me com um informação que de tão má chega a ser dolorosa. Meus amigos eu adoro música, e sou bastante polivalente, porque as músicas adequam-se às situações, e gosto em particular de reggaeton, porque é uma música mexida e me faz lembrar de terras latinas. Mas há limites, é que os há mesmo e devia ser proibido fazer certas coisas. Espreitem o ainanás e por favor, vamos criar uma lista de assinaturas para proibir estes senhores de fazerem barulho!

 

publicado por Ovelha Negra às 11:15
sinto-me:

25
Fev 10

... e em jeito de quem parece adivinhar quando me tirar do sério, abraça-me e pede-me por favor para comemorarmos o dia!

Oh céus, mas que mal fiz eu para isto?!

Simplesmente não quero, faz-me lembrar coisas dolorosas, coisas nas quais não gosto de pensar, pois gosto de sentir que passaram.

Hoje não tenho as mágoas que tinha, nem a raiva que tinha pelos acontecimentos e pelas pessoas envolvidas. Hoje há uma certa serenidade que me acompanha, e que me mostra que afinal a vida e as pessoas podem ser melhores.

Por isso meu querido, por isso tontiço (sim, sim, isso não existe), deixa-me aqui no canto e não me peças para dar valor a algo que eu sei que não tem.

E não me repitas com esse olhar a entrar no meu que foi o beijo que te fez apaixonar por mim, não me envolvas nos teus braços e me repitas vezes sem conta que querias tanto estar comigo, que por isso te custaram outros momentos. Não me peças mais vezes desculpa pelas tuas incorrectas atitudes posteriores. Simplesmente deixa o dia passar como mais um! Vá lá, porque sempre que me pedes que o comemore, eu me lembro mais e mais da mentira, do engano...

publicado por Ovelha Negra às 22:15
sinto-me: repetitiva

Acho que nunca assinalei este dia. Nunca aqui escrevi sobre ele.

Bem, mas o melhor é começar pelo inicio.

Hoje faz 3 anos que eu e o senhor que mora cá em casa nos beijámos pela primeira vez.

Isto teria tudo muito romantismo, assim como teve até eu saber alguns pormenores mais macabros desta relação.

Vou começar pela parte boa, romântica, ridicula e melosa.

Tinhamos combinado encontrarmo-nos. Vinha (bem, devo ter apagado esta informação da minha cabeça, depois de ter constatado que existia uma ENORME possibilidade de não corresponder à verdade). O que interessa é que tinha ficado assente que viria ter comigo. Há cerca de uma semana que andávamos num qualquer clima. Encontravamo-nos todos os dias, onde as conversas e os risos duravam horas. Estava a ser uma semana deveras agradável, tendo em conta tudo aquilo que por estava a passar. Não foi uma latura nada fácil, mas aquela semana com o meu amigo, estava simplesmente a ser maravilhosa. Andava com um sorriso estúpido na cara, dizia bom-dia por mensagem assim que acordava, e não havia dia que não nos vissemos. E naquele dia esperei por ele. Disse-me que vinha ter comigo. E eu esperei. As horas avançavam na noite e chegou a dizer-me que se calhar já não ia (bem, continuam a escapar-me alguns pormenores por imposição da minha auto-estima). Insisti, e ele veio. Estivémos mais uma vez horas na conversa, na palhaçada como tão bem sempre nos caracterizou. Vimos fotos, ouvimos músicas, até que coloquei uma música que passou para sempre a dizer-nos algo. Uma música que ouvia na altura em que o conheci, na colónia. Uma música deveras lamechas, estúpida e com muito pouco sumo musical. Mas era linda, e na altura dos meus 15 anos ainda acreditava em princesas e em principes encantados. Então foi uma risota, "lembras-te de..." e "esta música sempre me fez lembrar de ti...", bem coisas estúpidas em miúdos estúpidos.

E não fazem ideia da quantidade de vezes que aquela música tocou. Esteve a repetir mais que muito tempo, vezes e vezes sem conta, enquanto entrávamos numa luta fisica entre Sporting- benfica. Enfim, não sou ferranha nem doente, mas falamos de alguém que o é. Tipo religião entendem? Tipo psicose na realidade!!!! De qualquer das formas não me torço por qualquer outro clube, logo, foi guerra aberta. Isto durou horas... e quando o braço de ferro terminou, se bem que não dei parte fraca, iniciou-se outra guerra... a guerra da Clementina!

Pronto, foi o descalabro! Eram grainhas, gomos, casca por todos os espaços da minha sala. Era a minha cara com um cheiro e sabor intenso a laranja... nem consigo expôr em palavras a tristeza que foi. E depois da guerra inicial, de estarmos com os narizes colados enquanto me segurava os braços, de a vontade de soltar o beijo estar ali tão iminente e resistirmos (bem e ele resistir), depois da guerra laranja (e não falo da Holanda), aproveitei para lhe dar um mimo... uma simples festa na cara, e foi este momento que despoletou o melhor beijo de sempre...

E depois disto, ficámos simplesmente aos miminhos no sofá, sem outros avanços, sem outras intenções de prazeres carnais (claro que agora tenho dúvidas se não teria acabado de vir de outro prazer carnal...). No entanto foi mágico...

Pronto, esta foi a parte possivel, a parte romântica, a parte bonita da coisa. Depois disto o caus, a mentira, a infidelidade aos sentimentos, a hipocrisia. Apesar de me ter dito (e dizer) vezes sem conta que sempre fui diferente, que sempre gostou de mim, daí atrasar o momento carnal. De sempre olhar para mim com outros olhos e de me dizer que os sentimentos dele sempre foram verdadeiros, apesar disto tudo, a mentira estava lá. E foi dolorosa, muito dolorosa.

Daí para a frente passou a querer comemorar este dia. Porque era importante, muito importante, tinha sido o primeiro dia que me tinha beijado. Tinha sido o dia em que contra a sua vontade (ou muito contra na verdade) se tinha deixado apaixonar, se tinha deixado levar por um sentimento bem diferente do sexual. Mas para sempre na minha cabeça e no meu coração ficaram as dúvidas de até que ponto também isto não será apenas mais uma mentira que apenas se tenta enganar com palavras e pensamentos doces...

Há dois anos não quis comemorar o dia, mas fez questão, fez questão que fossemos jantar fora, porque simplesmente era um dia importante. Quis que não pensasse no depois, nos seus enganos, quis apenas que retivesse que aquele dia tinha sido deveras importante para si. Que no dia a seguir acordou diferente, com uma vontade de acordar com um mimo meu. Mimo que rejeitou no dia seguinte quando cheguei ao pé dele. E hoje não consigo deixar de pensar qiue essa deveria ter sido a altura que me deveria ter afastado.

No ano passado fugi à comemoração. Fui às compras com o meu afilhado de casamento. E nem tão pouco o quis convidar. No entanto, aqui a parvó-ridicula trouxe umas clementinas para casa nesse dia.

E este ano, parece que finalmente o convenci. Eu não tenho a história de amor perfeita e bonita. Tenho uma história de amor sem base de verdade e confiança. Por isso hoje é o dia em que simplesmente beijei mais um.

E por favor, já basta eu nem saber a partir de quando esta história começou, por isso é bom que não volte a haver insistência para a comemoração do que não existe e do que nunca existiu.

Impressionante, acabei de escrever este post zangada. As coisas passam, até se ultrapassam, mas nunca se esquecem.

publicado por Ovelha Negra às 12:32

24
Fev 10

Hoje (e apenas não hoje no pensamento), lembrei-me de falar em casamento.

Não, não me vou casar, e àqueles que lêem o meu blog e se lhes rasgou um sorriso com este título, podem desfazê-lo. Na verdade, durante anos a fio na minha inginuidade de menina, pensei variadissimas vezes no casamento e em particular, no meu casamento! Seria um dia mágico, o chamado dia da princesa, no fundo (apesar do noivo) o meu dia! Cheguei inúmeras vezes a imaginar-me de noiva, a entrar pela igreja, com o homem que tinha escolhido para a vida à minha espera no altar!

Sonhei com a beleza do momento.

Depois cresci, perdi um pouco da minha ingenuidade (e de outras coisas que me roubaram a possibilidade do vestido branco e da flor de laranjeira) e passei a ver o dia do casamento como a partilha em festa daquele momento mágico com os meus. A oficialização, a assunpção do meu amor para os que amo.

Depois cresci mais um pouco, deitei completamente por terra esta minha ingenuidade e tirei completamente de cena a visão do casamento. Talvez tenha coincidido com a minha actual relação (estranho não?). Mas na verdade, achei que o amor de tão forte que era não precisava deste dia, desta oficialização pública e legal. Precisava apenas de nós, os dois a par e passo neste amor. O casamento seria apenas um adereço desnecessário...

Hoje voltei a olhar com outros olhos, não é o dia (que claro, seria maravilo e único), mas direitos e deveres legais que me fazem sentido. Não me quero alongar muito nesta visão, mas viver com alguém em união de facto não é nem perto um casamento. Um casamento é muito mais, e eimplica muito mais. É uma entrega total, um assumir de tudo para nós e para os outros. E aqui reside a grande diferença. Nestes dias falei-lhe em casamento, e mais uma vez, não com o vestidinho e a marcha nupcial, mas com um contrato sim. Um contrato que deixa claro tudo a que temos direito (e entenda-se o direito a estar com). Não fui "bem ouvida", mas não faz mal. Esta é a vida que me vão permitindo a ter e que eu por amor vou aceitando. De qualquer das formas, retirem do calendário o 11.11.2011 (porque esse será apenas outro S. Martinho) e acentem no calendário o mesmo dia daqui a uns 30 anos. Deixei assente que se passar uma vida inteiro ao lado dele, quero casar nessa altura, porque quero poder ter o resto dos dias ao seu lado sem impedimentos legais!

Meus queridos, esta coisa dos casamentos não é vista pelo lado certo!

 

publicado por Ovelha Negra às 13:41
tags:

23
Fev 10

Este post é só para referir dois pormenores... o último post era um comentário a outro blog, mas depois (e como sempre) alonguei-me no mesmo, e lá saiu outro testamento que ninguém quer ler... assim como assim, incomodo apenas a meia dúzia que passa neste espaço!

 

E hoje faço 23 anos e meio! Espectacular! Faltam precisamente 6 meses para o S. Bartolomeu, para Ponte da Barca! Ó Verão volta que estás perdoado... sol, sol, sol e bom tempo... ai como quero!

Já me consigo imaginar naquelas areia maravilhosas de Albufeira! A minha cidade sem dúvida! Bora lá um fim-de-semana? Sim, sim, sim!

 

E ontem fiz 8 anos de carta! 8????? Oh céus o tempo passa! Não hei-de eu sentir-me velha! Pois... já dizia a outra... lol

Óptima, a cada ano que passa estou melhor! (definitivamente esta auto-estima está em alta!!!!)

publicado por Ovelha Negra às 13:24
sinto-me: contente

Fico feliz por ti! A sério acredita, acho que sabes o que sinto, e que dizer que estou feliz não é ironia, não é sarcasmo, é verdade! Bem verdade!
Arriscar às vezes dói como tudo... às vezes nem sabemos bem se é o melhor, mas enfim, deixamo-nos embalar num sentimento que nos consola, que nos acarinha, que caramba... nos sabe tão bem!
Por isso é bom ponderar, pensar bem sobre todos os pesos da balança e decidir em consciência. Bem, na verdade esta é de facto a parte mais dificil, e mesmo quando o pensamos estar a fazer, de facto não estamos, estamos apenas a deixarmo-nos envolver na dança do amor. Esta melodia nunca em tempo algum andou de braço dado com a consciência (e que bom, racionalizar o amor haveria de ser catastrófico!).
É bom na verdade sentir o risco, pisar a linha das decisões e avançar. E apenas e só PORQUE SABE BEM! E ainda está para vir a pessoa que me convença que o verdadeiro significado da vida não é ela por si só, saber bem, ter aquele gostinho bom, maravilhoso, doce que só uma vida plena pode oferecer!
E se me chamarem utópica, irei rir-me bem alto, pois se não é para isso que cá estamos, então meus amigos dêem espaço a outros, pois a água está a acabar, se calhar somos demais!
Concordas? Concordas que viver é isto mesmo?
E as mágoas, bem do inicio nunca irás começar, é impossivel, pois senão não haveria pontos para pôr onde quer que fosse. Porás um ponto final num parágrafo, passarás à fase seguinte, iniciarás novo capitulo. Mas a história no fundo é a mesma. Epsisódios diferentes da mesma série! O dificil (e espero que o consigas, de verdade), é seguir com essas pequenas  dores que vamos relembrando. Que queremos apagar, não lembrar, e na grande maior parte do tempo, elas nem estão lá, são apenas uma lembrança longinqua... mas quando vêm... um pequeno comentário por vezes nem malicioso nem com ligação, por vezes um olhar, ou até mesmo uma situação, uma música, um cheiro... bem, deita por terra não o que sentimos, mas como nos sentimos.
Fizeste bem em arriscar, se olhaste para trás e percebeste que apesar disto tudo, e daquilo ainda menos agradável que está para vir vale a pena. Ainda bem. Não leias estas palavras como dúvidas, são apenas ponderações, não do passado, mas para o futuro!
Sabe bem viver não é? E adormecer num peito confortável, com um olhar ternurento a olhar para nós acompanhado por um sorriso doce, transmitindo um "como eu te amo"!
Goza, goza ao máximo, porque o hoje, e enquanto o hoje dura (e se bem sei dura todos os dias...) é o melhor que temos!
Ainda bem que os dias têm 24h!

publicado por Ovelha Negra às 09:18
sinto-me: calma

21
Fev 10

 

 

 

 Hoje volto a deixar uma foto tirada da janela da sala. Adoro o pôr-do-sol, é o sentir da beleza de mais uma dia na vida. E se for cheio e completo, melhor ele soube.

Aproveito e refiro que hoje também já senti o poder das palavras, que elas hoje sejam de carinho, de orientação.

Fico feliz pelos felizes, e a bem dizer, invejo-os...

E neste momento ainda não tenho decisões, essas espero que venham com o tempo. Entretanto sei como é o dia de amanhã, sei como será o seguinte e provavelmente o outro... mas hoje, limito-me a sorrir e aceitar o carinho...

Daqui a "um ano" logo se vê... mas sonhos e futuros, bem, esses por enquanto nem fazem parte do meu pensamento e dos meus planos!

Eu quero é viver!!!!

publicado por Ovelha Negra às 16:00

19
Fev 10

Ontem andava numa luta para conseguir colocar esta foto aqui. Afinal o pôr-do-sol nessa bela terra que é o cacém, também nos consegue preencher!

Deixo-vos aqui a foto que tirei da janela da sala!

 

 

publicado por Ovelha Negra às 17:59

18
Fev 10

Hoje, como de vez em quando (ou de quando em quando) na minha vida, estou inundada de dúvidas que me fazem sufocar até mais não. Aliás, a confusão é tão grande na minha cabeça, que nem sei bem como organizar as ideias e escrevê-las de forma clara...

Para ser franca, directa e sem rodeios, hoje ponho em causa a minha relação, ou lá o que posso chamar a isto.

As questões surgem-me mesmo quando não quero pensar nelas a sério, e se calhar o problema principal é mesmo esse, eu não quero pensar nisto a sério.

Estou nalgo semelhante a uma relação. Não é um namoro (nunca foi), não nos casámos, simplesmente decidimos juntar os trapos. Poderia repetir-me aqui na confusão que foi isto a que insisto em chamar relação. A falta de sinceridade, a partilha de seres e corpos, a mentira imbutida em cada palavra... na verdade, eu que tenho uma qualquer fixação por datas (situação deveras crítica na minha vida), não tenho uma data de inicio para este, bem, vou chamá-lo de amor, porque isso é certo. Temos uma data do primeiro beijo, que ele insiste em dar importância, que insiste em querer comemorar, quando no fundo eu não quero que seja um dia como os outros, quero até que seja menos que os outros. Em tempos esse dia foi relevante para mim, foi um momento engraçado/bonito (acho que nunca escrevi sobre ele...), mas que perdeu o encanto quando me rebentaram bombas seguidas no peito. Um dia que sentia relevante, perdeu toda a importância quando me coloquei no papel de mais uma... apenas isso, mais uma na altura. E independentemente de ter ouvido que tinha sido especial, que há que tempos que esse beijo era desejado, que era tão puro que era o que mais queria, bem, a história que se desenrolou meses depois mostrou-me que foi apenas um dia como os outros. E agora que se aproxima a data, e agora nesta altura que sinto as coisas confusas... bem, e eu tirar férias? Não está de todo fora de hipótese, se estiver longe certamente não há pseudo-comemorações.

Depois há o dia da mudança cá para casa. Dia que poderia ter total importância, conforme a relevância que dá também ao amor. Mas não podemos esquecer que entre estas duas datas há um fosso de 1 ano e 8 meses... aqui pelo meio, nem sei bem o que é ou o que foi. Foi talvez uma sequência de situações, de vivências, de paixão, de confusão... bem, na verdade em tempo acreditei que foi a altura da sua mudança. A altura em que cresceu, altura em que perdeu o receio de tomar decisões, e que as assumia claramente. A altura em que se deixou ele levar pelo amor que mostrava sentir e que ganhando coragem o assumiu.

Bem, hoje na realidade continuo sem saber bem o que foi. E hoje, pouco me importam as situações menos agradáveis da altura. Não minto dizendo que estão esquecidas, isso não, isso provavelmente não acontecerá nunca, mas sem dúvida resolvidas. E esse já é um facto de ajuda a muitas soluções.

No entanto, hoje (e como sempre eu), mais uma vez, achei que esta relação tinha evoluido, que tinha "chegado tão longe" como me disseram. Mas será? Terá mesmo chegado a tal longevidade? Achei que sim na verdade, de verdade era esse o sentimento que tinha. Que o "acordo" que tinhamos feito no inicio tinha sofrido alterações, porque sim, porque supostamente não seriamos o mesmo hoje que seriamos há um ano atrás.

Mais uma vez (e lá está, como sempre eu) enganei-me. Continuamos no mesmo, neste momento, e para mim, num impasse. E claro, ao perceber que eu é que estaria mais à frente, coloquei o "se" antes de toda e qualquer frase/fase.

Dois grandes pontos de interrogação se colocam agora constantemente na minha cabeça. Será que vale a pena abdicar de coisas que quero tanto fazer da vida! E acho que se me pusesse agora neste texto a revelar todas as minhas vontades que tenho em stand-by, não teria tempo suficiente no dia! Deixo só aqui em aberto a vontade que tenho de ir para África... contade interrompida pela ocorrência em 2007, mas a vontade ficou cá... e depois apareceu ele... e ele manteve as minhas decisões paradas, porque estava apaixonada, porque me dizia para me deixar levar, porque me dizia que iria sentir a minha falta. E depois as coisas tornaram-se mais sérias (aparentemente), mas é curiosa a minha principal preocupação agora... e não passa pela ausência... talvez um dia escreva sobre ela.

O outro ponto de interrogação passa por... mas isto vale a pena? Há tanta coisa que quero da vida! Continuo a idealizar uma relação de detreminada maneira, que me parece que nunca será esta que tenho.

Sim , começo a sentir que tudo isto está condenado ao fracasso, e se o está, bem, se o está porque raio deverei andar a perder tempo, se o que quero mesmo é agarrar numa mochila e ir viajar pelo mundo? E esse era um sonho que gostava tanto de concretizar... e mais uma vez, está pendente, por uma relação que na verdade sinto que nem o é...

Sim, é importante que saiba tomar decisões neste momento, mas na verdade o medo de as tomar está sempre presente. O medo da dor que vão provocar, o medo da assunpção das mesmas...

E a última questão... será plausivel manter uma relação por medos?

E por fim, não é uma questão de amor, esse está visivelmente presente, esse é enorme não há dúvidas, esse faz a diferença na minha vida. Mas na verdade só o amor não chega, o amor não é tudo, não suporta tudo, não resolve tudo.

Eu quero ter 80 anos e andar de mão dada com aquele a que chamo o meu amor. Quero sentir que dei uma vida por ele, e que recebi a sua. Quero sentir esse amor vivo e a paixão do mesmo ao fim de 50 anos de vida em comum. Quero uma relação com evoluções, quero chegar ao fim dos meus dias e chamar por ele, e sentir, que independentemente do que ficou por fazer na minha, apesar de algumas realizações pessoais terem ficado por ocorrer, tudo compensou, porque tive o amor da minha vida!

E agora, como se reconhece e se aposta nesse amor?

Quero a minha mochila às costas, algo dinheiro no bolso e partir! E volto, quando tiver o peito cheio de vivências e a memórica de recordações. Volto para assentar naquilo que todos esperam que seja a vida. Volta daquilo que toda a gente quer fazer numa altura da sua vida, mas que por medo, medo de arriscar, medo do que os outros possam pensar, medo de falhar, acabam por não fazer.... mas eu quero, quero muito, e esta minha decisão de partir já esteve muito mais longe.

E hoje enquanto penso nisso, penso que se calhar nem tenho que conversar assim tanto sobre isso... que se calhar, no tipo de "amor" que existe, é uma decisão unipessoal, sem partilha.

Eu quero ir...

publicado por Ovelha Negra às 12:03
sinto-me: pensativa

16
Fev 10

Bem, hoje estou um poço sem fundo de inspiração, mas para a terminar que já me esperam no sofá para um episódio de Lost, vou criar um novo blog! Agora é que vai ser!

Venho então aqui a este espaço, onde pouca gente me encontra, mas que também é mais pessoal, tornar algo público (a quem quiser colaborar e partilhar) que vou criar um blog só sobre psicologia. Seres humanos portanto. A quem sabe e a quem não sabe, a minha área é educacional, área de formação e onde trabalho (nem sempre é certo que assim seja, embora a ordem venha trazer a justiça à nossa formação de base!). Com isto quer dizer que vou escrever sobre temas soltos nesta área do desenvolvimento, bem como avaliação e principalmente dúvidas que possam ter sobre determinado assunto!

Sintam-se à vontade em partilhar, a ideia que este novo blog que estou prestes a criar se torne uma muleta, um auxilio a quem precise. Pai, educador, professor ou simplesmente interessado!

Adoro a minha profissão!

 

Beijos psis


Fevereiro 2010
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5
6

7
8
9
10
12
13

14
15
17
20

22
26

28


Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

subscrever feeds
mais sobre mim
pesquisar
 
blogs SAPO