... o local onde grito sem medo, nem censuras...

11
Mar 10

Este post é sobre o sonho que tive esta noite, e que mexeu (e mexe) comigo de tal maneira, que me lembro de todos os pormenores do sonho....

Hoje adormeci de costas voltadas. Porque sim, porque estava cansada, porque só me queria deitar e nessa altura sim receber os mimos que rejeitei na correria da higiene para a cama.

O programa televisivo escolhido tirou-me do sério, futebol! Deve ser a única coisa que detesto ver quando me deito. Quero apenas uma série ridicula até adormecer. Mas enfim, eu tenho que ser compreensiva quando o mau humor bate à porta do lado e incompreendida quando bate na minha!

Lá a custo acabei por adormecer. Tal foi o reboliço neurológico que se passou no meu cérebro, que originou esta enorme tremenda dor de cabeça mal acordei.

Sonhei que tinha tido um filho, uma filha mais propriamente. Recém-nascida.

Eu não consigo pôr em palavras o qual real eu senti o meu sonho.

Estava com ele na mesma, mas o filho não era dele, era do trauma da minha vida.

Era como se tivesse voltado atrás na minha vida, e tivesse feito outra escolha. Era como se tivesse tido o poder de alterar este presente que vivo.

Não vos consigo explicar, era uma bonequinha. E vim com ela do norte, de Ponte da Barca, porque tinha ido lá passar uns dias e ela tinha acabado por nascer lá. Coincidência de data ou não com a altura prevista de parto?

Ao vir para baixo estava a chover torrencialmente. E o meu carrinho de bébe, não tinha uma coberta que tapasse completamente, então houve alguém (um amigo que não consigo ligar a ninguém, pelo menos pela aparência fisica que apresentava no meu sonho),que se ofereceu para me dar uma capa plástica, dizendo-me que estaria sempre do meu lado para o que precisasse. E que acreditava em mim, sabia bem que eu daria a volta...

Voltei para a minha zona, deixei por minutos a minha bébe com a minha avó, para poder ir beber um café. Foi na altura que o encontrei, e me veio pedir justificações da filha! Filha que ele não tinha querido saber durante 9 meses, filha que rejeitou, filha que só queria agora porque era uma boneca linda.

Estava demasiado feliz para lhe negar vê-la ou sequer discutir! Ela era sem dúvida muito mais minha que dele e sempre o seria. Nessa altura apareceu com que estou. Ao meu lado, com uma filha que não era dele, uma filha que era de alguém que ele nem sequer suportava!

Acordei em alvoroço, porque nunca mais chegava de novo a ela, porque tinha sido tão real, porque queria aquele bébe...

 

Serão manchas do passado, ou o meu relógio biológico a dar horas?

Se é o relógio biológico, bem pode tocar até não ter pilha. Eu abdicava de algumas coisas que quero da vida neste momento para engravidar, mas não gter condições económicas, e uma relação que é fachada, leva-me a adiar. Mas com este sonho, e se ele continuar a mexer comigo como está a mexer, assim que me organizar financeiramente engravido. Não preciso cá de um homem, a não ser para o óbvio. E se ele não quiser, bem, eu também não o quererei a ele!

 

Desconfio que ainda falo é de 4/5 anos!

publicado por Ovelha Negra às 12:23
sinto-me:

... o sol ainda não os brindou! Dois dias excepcionais, e ontem, lá quem comanda as tropas da meterologia, decidiu que a partir da hora de almoço iriamos ver ums nuvens.

Hoje já está mais sombrio o dia.

Se bem que eu adoro dias de chuva (preferencialmente sentada no sofá a ver um filme estúpido, com uma manta quente por cima, e um chá quente nas mãos), e se bem que os dias de outono e inverno me enchem as medidas pelo cheiro com que fica a terra, na verdade ontem foi maravilhoso rumar até à faculdade a ouvir os red hot, com o sol a bater na cara!

Fenomenal!

Ainda que com um dia frio, soube bem voltar a tirar os óculos escuros da caixa, abrir a janela e ir a cantar bem alto!

 

Que saudades do Verão!

 

 

publicado por Ovelha Negra às 08:29
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