... o local onde grito sem medo, nem censuras...

24
Mar 10

Juro, estou mesmo!

Cansada a dar com um pau camandro!

Definitivamente a precisar de férias.

Estão para breve é o que vale.

E aproxima-se um fim-de-semana algarvio de gajas! Ai, ai, ai, que lá vem a desgraça! Mas estamos as três a precisar tanto!...

Vou córtir ao máximo! Apanhar uma (ou várias) bela de uma bebedeira, fumar algumas cenas (bem) ilicitas e curtir os dias de descando!

Eu quero é sol e praia, música e dança! Quero tudo a que tenho direito!

Decidida a mudar o rumo da minha vida, e há que começar por algum lado!

 

Entretanto na minha vida amorosa, a coisa anda aos avessos, Parece-me cá a mim, que o que se faz como casal nesta relação é o passar a ferro. Que por sinal calha a mim, por isso se calhar não é bem de casal. Enfim, obrigações domésticas numa relação que a fingir que é a sério. Porque a sério, não pode ser nada na verdade, pois existem os "e se"!

Já nem quero saber, vou deixar-me ir com a maré, ir vivendo o momento como vezes sem conta me repetiram, e entretanto ir tomando decisões que nem me interessa muito se agradam ou não.

Não sou o centro do mundo (vida) dos outros, mas sou sem dúvida o centro do meu ser, convém que tenho alguns previlégios de mim mesma, pelo menos!

 

Isto do amor e uma cabana é uma grandessíssima de uma treta! Eu quero é um casarão, montes de empregados e a mesma reacção quimica no cérebro! Sim, que não passa disso! Qual escolhemos a pessoa para a vida e blá, blá, blá...

Nem damos conta que esta cena do amor, é apenas acção-reacção do nosso cérebro (as coisas que tenho aprendido com a neuropsicologia)!

 

Enfim, como dizem os pacotes de açucar do café Nicola: "um dia..."... um dia cago é bem d'alto para esta gaita toda e vou ser feliz para bem longe daqui!

Não abras a pestana não, que deves pensar que vou ficar sentadinha à espera que te mostres! Depois bem podes chorar agarrado a mim, num desespero de te quero, te amo!

 

 

 

Amanhã tenho consulta de ginecologia. Bem, esta é na verdade a minha médica. Cá me orienta diferentes exames à minha boa saúde. Não estava à espera de ter consulta tão depressa... isto continua a exigir da minha parte uma certa preparação psicológica. O meu aparelho reprodutor já me traumatizou o suficiente para a vida, por isso sempre que o tenho que pôr à prova, inicia-se um nervoso miudinho...

Assumi (mas porque raio continuo a fazer isto?), que ele estaria a meu lado, porque sabe o suficiente o que me doem estes momentos. Queria simplesmente que fizesse questão de me dar o seu ombro quando saisse do consultório... mas mais uma vez, outras prioridades de "alevantam"! se fosse o benfica a jogar, nem que saisse pela janela, mas é apenas a consulta da je...

Nem quero falar mais nisto, vou para as minhas lides domésticas, enquanto me preparo amanhã para uma consulta, que na verdade ainda nem sei bem como pagar...

 

 

 

Sexta-feira é dia de ordenado na conta!

Será que é desta que estabilizo?

publicado por Ovelha Negra às 22:57
sinto-me: ansiosa

23
Mar 10

Quero que saibas que te amo!

Que és demasiado importante para te perder, para te deixar fugir entre os dedos!

Quero que saibas que este amor é puro, é forte, é verdadeiro!

Quero que saibas que sonho a teu lado, que sempre que nos deitamos e entrelaçamos os pés enquanto adormeço no teu peito, me traz uma calma inconfundivel.

Quero que saibas que tudo isto é real, que apesar das pedras no caminho, da chuva miudinha eu anseio-te sempre mais e mais.

Quero que saibas que também tenho medo, muito medo de seguir em frente. Muito medo de um dia sentir que não devia ter feito assim. Mas quero que saibas que é este amor que me faz continuar a acreditar.

Eu quero tudo a que tenho direito contigo, TUDO! Porque faz todo o sentido que assim seja, porque pequenas coisas trazem um felicidade tal, impossivel de explicar.

Quero que saibas que apesar disso me estás a afastar, me estás a colocar cada vez mais longe de ti, porque vejo receio no teu olhar. Das tais decisões que assustam, que metem medo.

Só queria que soubesses isso, e que se um dia eu me for embora, foi por cansaço de lutar por amor, que notariamente continuas com medo de assumir em pleno.

Mas amo-te!

publicado por Ovelha Negra às 13:30
sinto-me:
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22
Mar 10

... chegámos a uma nova fase de decisões. E sem fugir à regra tão característica do seu ser, não decide nada por medo, porque não sabe tomar decisões, porque tem medo de as assumir!

E eu vou-me deixando levar neste jogo, que vou aceitando cada vez mais só porque sim, e não porque deseje seja o que for.

Seres que vivem sobre o mesmo tecto, num misto de amor e tesão, sendo que o olhar sobre o futuro é apenas fugidio, sem algo muito certo por medo. Mais uma vez por medo, porque qualquer decisão séria assusta e pode mesmo chegar a magoar.

Eu não aprendo é certo. Ajo por impulso, numa tentativa de agarrar a felicidade com ambas as mãos, com receio que fuja sem a viver. Mas viro as costas tranquilamente quando me apercebo que os ritmos (os desejos) não são os mesmos. De forma clara, sim era ele, eu escolhia-o porque sim! Porque o amo, porque sou feliz, porque apesar dos maus humores constantes, há o riso e o sorriso vezes de mais incontroláveis. Por isso sim eu arriscava, e casava e engravidava e essas coisas todas que na minha óptica fazem parte de planos de quem simplesmente quer viver.

E quanto às coisas poderem correr mal, bem, isso é apenas parte da vida, e eu continuo a arrepender-me bastante do que não faço, do que não arrisco, muito por medo é de não viver e não do que posso viver!

Estas suas inseguranças afastam-me à velocidade da luz. Caminhamos lado a lado num percurso alternativo, não sendo claramente o mesmo para os dois...

São os seus medos que me fazem pôr em causa, que me fazem não querer optar por estas hipóteses, que me fazem querer correr para outras soluções.

Muito claramente, estás a afastar-me da tua vida sem sequer perceberes que tudo se deve a não saberes tomar decisões. E como te conheço e sei que todo o problema é de estarmos outra vez num impasse de avançarmos, sem sequer sermos (seres) capaz de falar sobre isso.

Cancros, continuamos com cancros...

 

(foto retirada da net)

publicado por Ovelha Negra às 22:17
sinto-me: sem tempo
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... novamente o meu blog!

 

Este template faz-me muito mais sentido!

Últimamente sinto que escrevo apenas de mim para mim. Como se às vezes quisesse mesmo partilhar algumas notas da minha vida, mas este espaço cada vez mais meu, serve para isto mesmo. Para que possa tocar a melodia que bem entender.

Ainda agora fui interrompida, perguntando porque não falo com ele. fiz-me de parva, claro que falo com ele, e claro que percebi o que me perguntou, mas quis deliberadamente fugir à pergunta.

Lembro-me de há bem pouco tempo me terem perguntado se ele tinha conhecimento deste espaço. E tem, mas acho que não liga. Isto é como um diário aberto que lhe mostro e que simplesmente não quer comentar. Se calhar é preferivel que assim seja, que não falemos sobre o complicado.

publicado por Ovelha Negra às 22:05

... com a promessa de um Inverno branco na Serra da Estrela. Mas enfim, a vida é feita de alguma desilusões. Para marcar lembrei-me de descarregar esta foto de Viseu, na minha grande oportunidade deste ano fazer guerra com bolinhas de neve!

Viva a minha Alcateia que partilhou estes momentos hilariantes comigo!

 

 

 

 (foto by me)

publicado por Ovelha Negra às 21:59
sinto-me:

21
Mar 10

 

EU CONSEGUI!!!

Sem muito treino, com a tristeza inicial de não ir conseguir ao que me propus há quase um ano, eu consegui.

Hoje fui participar na corrida da ponte. Mini-maratona, cerca de 8km a correr, e eu muito pouco pronta e menos preparada. Comecei a correr na partida, com o objectivo de passar o tabuleiro da ponte a correr. Assim que este terminou, e contabilizados 3km de corrida, pensei "bem, eu faço mais um ou dois e termino esta prova com 5km corridos". Ao chegar ao 4º km, tinha uma senhora com cerca de 20 anos a mais que eu, sem aparentar grande treino fisico, que disse para a amiga que já evidenciava algum cansaço: "quem faz 4 km faz mais 3!". Ora, foi aí que me senti derrotada, sim, que eu estava prestes a fazer os praticamente 3km finais a andar (e devagar! que a correr vinha eu desde a portagem!). Mas nessa altura pensei cá para mim que a senhora até tinha razão, e que se ela conseguia, eu pelo menos teria que tentar com todo o esforço! Assim foi, aos 5km agarrei numa garrafa de água, que cospi mais que bebi, mas que era necessária à hidratação.

Deixei-me ir atrás da senhora, no ritmo que ela estava a impôr, e que eu estava a aguentar. Segui assim mais 1km, julgo eu, pois a partir dos 4km não voltei a ver a placa da distância! Nessa altura, o ritmo que estava a seguir, não me estava a ser suficiente, e decidi aumentá-lo um pouco. Estava-me a cansar mais do que se fosse mais depressa. Foi nessa altura que percebi que o meu corpo estava a atingis os limites! E decidi, que assim que visse a placa dos 6km pararia, e seguiria o resto a andar. A placa não apareceu, e eu, numa tentativa de lutar contra o cansaço que as minhas pernas já evidenciavam, e a dificuldade crescente em respirar, pensei para mim que se tinha conseguido até ali, podia muito bem fazer um esforço extra (aliás muito extra!) e aguentar até ao fim. Devia estar muito perto dos 7km, e comecei ao longe a ver a curva para a meta. Senti-me obrigada pelo meu físico a abrandar o ritmo. Passei para um ritmo muito lento, mas decidida a não parar, quase um andar rápido (tenho a certeza B. que se fosses ao meu lado nessa altura, com o teu passo me acompanharias), mas não esqueçamos que já eram quase 7km!

Assim que vi a curva, pensei para mim que tinha sido capaz, que faltavam apenas alguns metros que o meu corpo não queria fazer, mas que naquela altura não podia desistir, MESMO!

Fiz a curva, e ler a palavra META, deu-me um prazer especial. Nessa altura aumentei a passada, não para chegar em alta, mas para me despachar mais depressa, pois fazer mais um minuto que fosse de corrida ía fazer-me cair para o lado!

Parei de correr no momento em que passei a meta, carreguei no stop do meu relógio, e vi o bonito valor de 53 minutos e 58 segundos. Não é uma boa marca, mas na verdade não era isso que estava em causa, até porque quando iniciei a corrida pensei em fazer apenas 25/30 minutos, que fui aumentando progressivamente 5 minutos (um jogo psicológico que faço comigo mesma- "são só mais 5 minutos!"). Na verdade, senti um orgulho imenso em mim mesma, pois propus-me a algo, que iniciei sem muita certeza de sucesso, e com MUITO esforço consegui terminar!

Finalmente, praticamente 8km seguidos, com muito esforço, mas com sucesso!

 

Hoje estou super satisfeita comigo!

Sou forte! 

publicado por Ovelha Negra às 16:23
sinto-me: orgulhosa

20
Mar 10

... nem 8h30 da manhã e a moçoila vem escrever qualquer coisinha no blog!

Minha gente isto há uma razão! Nos últimos dias já abri esta página vezes sem conta, nomeadamente a parte em que diz: "novo post"! Mas depois, com 20000 temas na cabeça, daqueles todos sobre que preciso urgentemente de falar, com as palavras todas bem baralhadas numa desorganização visivel na minha cabeça e não consigo expôr nada. Então hoje, já fardadinha e antes de sair para ir Limpar Portugal, vim aqui só para que logo consiga "pegar nisto" de novo!

 

 

Alguns temas a escrever:

  • vida a dois
  • casamento
  • filhos
  • trabalho/psicologia/desenvolvimento da criança
  • mini-maratona
  • o amor que sinto por ele
  • escuteiros
  • EU

E logo, quando chegar, já escrevo qualquer coisinha de jeito! Assim espero!

 

 

publicado por Ovelha Negra às 08:23
sinto-me:

11
Mar 10

Este post é sobre o sonho que tive esta noite, e que mexeu (e mexe) comigo de tal maneira, que me lembro de todos os pormenores do sonho....

Hoje adormeci de costas voltadas. Porque sim, porque estava cansada, porque só me queria deitar e nessa altura sim receber os mimos que rejeitei na correria da higiene para a cama.

O programa televisivo escolhido tirou-me do sério, futebol! Deve ser a única coisa que detesto ver quando me deito. Quero apenas uma série ridicula até adormecer. Mas enfim, eu tenho que ser compreensiva quando o mau humor bate à porta do lado e incompreendida quando bate na minha!

Lá a custo acabei por adormecer. Tal foi o reboliço neurológico que se passou no meu cérebro, que originou esta enorme tremenda dor de cabeça mal acordei.

Sonhei que tinha tido um filho, uma filha mais propriamente. Recém-nascida.

Eu não consigo pôr em palavras o qual real eu senti o meu sonho.

Estava com ele na mesma, mas o filho não era dele, era do trauma da minha vida.

Era como se tivesse voltado atrás na minha vida, e tivesse feito outra escolha. Era como se tivesse tido o poder de alterar este presente que vivo.

Não vos consigo explicar, era uma bonequinha. E vim com ela do norte, de Ponte da Barca, porque tinha ido lá passar uns dias e ela tinha acabado por nascer lá. Coincidência de data ou não com a altura prevista de parto?

Ao vir para baixo estava a chover torrencialmente. E o meu carrinho de bébe, não tinha uma coberta que tapasse completamente, então houve alguém (um amigo que não consigo ligar a ninguém, pelo menos pela aparência fisica que apresentava no meu sonho),que se ofereceu para me dar uma capa plástica, dizendo-me que estaria sempre do meu lado para o que precisasse. E que acreditava em mim, sabia bem que eu daria a volta...

Voltei para a minha zona, deixei por minutos a minha bébe com a minha avó, para poder ir beber um café. Foi na altura que o encontrei, e me veio pedir justificações da filha! Filha que ele não tinha querido saber durante 9 meses, filha que rejeitou, filha que só queria agora porque era uma boneca linda.

Estava demasiado feliz para lhe negar vê-la ou sequer discutir! Ela era sem dúvida muito mais minha que dele e sempre o seria. Nessa altura apareceu com que estou. Ao meu lado, com uma filha que não era dele, uma filha que era de alguém que ele nem sequer suportava!

Acordei em alvoroço, porque nunca mais chegava de novo a ela, porque tinha sido tão real, porque queria aquele bébe...

 

Serão manchas do passado, ou o meu relógio biológico a dar horas?

Se é o relógio biológico, bem pode tocar até não ter pilha. Eu abdicava de algumas coisas que quero da vida neste momento para engravidar, mas não gter condições económicas, e uma relação que é fachada, leva-me a adiar. Mas com este sonho, e se ele continuar a mexer comigo como está a mexer, assim que me organizar financeiramente engravido. Não preciso cá de um homem, a não ser para o óbvio. E se ele não quiser, bem, eu também não o quererei a ele!

 

Desconfio que ainda falo é de 4/5 anos!

publicado por Ovelha Negra às 12:23
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... o sol ainda não os brindou! Dois dias excepcionais, e ontem, lá quem comanda as tropas da meterologia, decidiu que a partir da hora de almoço iriamos ver ums nuvens.

Hoje já está mais sombrio o dia.

Se bem que eu adoro dias de chuva (preferencialmente sentada no sofá a ver um filme estúpido, com uma manta quente por cima, e um chá quente nas mãos), e se bem que os dias de outono e inverno me enchem as medidas pelo cheiro com que fica a terra, na verdade ontem foi maravilhoso rumar até à faculdade a ouvir os red hot, com o sol a bater na cara!

Fenomenal!

Ainda que com um dia frio, soube bem voltar a tirar os óculos escuros da caixa, abrir a janela e ir a cantar bem alto!

 

Que saudades do Verão!

 

 

publicado por Ovelha Negra às 08:29
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10
Mar 10

... levantar-me de manhã e cumprimentar o sol enquanto o brindo com uma caneca de leite com café no meu terraço.

 

É bom!

 

Sabem bem estes dias assim...

publicado por Ovelha Negra às 13:56
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