Mas tem que ser, tem mesmo! Eu preciso de controlo e só com esse controlo posso na verdade sentir-me totalmente bem comigo...
mais para a frente revelo alguns pormenores. Agora confesso que tenho um bocadinho de vergonha!
Mas tem que ser, tem mesmo! Eu preciso de controlo e só com esse controlo posso na verdade sentir-me totalmente bem comigo...
mais para a frente revelo alguns pormenores. Agora confesso que tenho um bocadinho de vergonha!
Um dia explico-te o que verdadeiramente me custou. Um dia explico-te que o meu maior defeito da inveja da felicidade dos outros, nunca ocorreu contigo. Na verdade, simplesmente te queria ao meu lado na vida. Um dia explico-te que devido ao teu afastamento, se aproximaram pessoas muito mais importantes que tu.
Um dia explico-te!
Aqui há uns anos gritava com segurança que não me arrependia de nada do que tinha feito. Que a minha vida era exactamente o que eu um dia tinha desejado.
hoje, com mais uns anos, e por acréscimo mais alguma maturidade, olho para trás e tenho pena de algumas coisas. Tenho pena de ter deixado algumas coisas por fazer. Coisas que até poderia fazer agora, mas se calhar perdia um pouco do sentido. Que teriam sido, se tivessem ocorrido em determinada altura.
Hoje olho para trás e tenho pena de alguma decisões. Tenho principalmente pena de não poder voltar atrás e fazer diferente.
Hoje gostava de ter aproveitado mais alguns momentos que percebo agora que não voltam atrás, que não podem acontecer de novo para eu os viver.
Estou numa fase estranha, não sei se quero poder voltar atrás e gozar o que deixei por gozar, se avançar para o próximo nível. E entenda-se o próximo nível por bebé. Começo a achar que era isso que fazia sentido neste momento. Mas este também não é o momento ainda.
Queria taqnto voltar a ter 17 anos! mas tanto!
Bem, ando armada em mete nojo e não tenho escrito nada por aqui. Verdade que tenho tido alguma vontade, mas a falta de tempo, a preguiça e a depressão não têm permitido.
Na semana passada soube que vou ser despedida. Vai voltar a colega que estava de baixa, e a mim, dispensam-me até Outubro. Não me faz sentido, não quando levei o ano lectivo todo até ao fim, não quando queria preparar o próximo. Mas enfim, entre lágrimas e o desespero que já me atacou, lá arregaço as mangas, faço contas à vida, procuro trabalho e apresento propostas. O meu optimismo quando não está atacado pela tristeza, diz-me que a direcção me vai querer ter até ao final de Julho, e a 1 de Setembro a malta está toda sentada à volta da secretária a preparar o novo ano. A ver vamos!
Concluí foi, com isto, que a minha vida não poderá ser sempre assim, dou mais um ano a esta casa, depois já ganhei umas boas asas para voar. Eu sei que sim, até porque confio no meu profissionalismo. E quero bebés... aumentar a familia, e o desemprego não é muito dado à estabilidade familiar!
A vida resolve-se, resolve sempre!
O fim-de-semana foi doce, muito doce. Partimos na sexta até ao Porto. Primeira paragem: staples! Mas isto é normal? Enfim, tinha que comprar um GPS (certo, senão não encontrava o dormitório! lol). Ficámos numa pensão catita, mas o melhor, melhor era o funcionário e o seu inglês! Escutem, toda a gente sabe da fraca qualidade do meu inglês, mas aquele senhor... Jasus! Portanto, if you want to buy some CLOTES! Ou então, sorry no compute! Bem, e muitas mais que tentámos gravar sem muita qualidade! Só rir no Porto!
No dia a seguir tivémos uma prova de 6 km. Não corri, estava demasiado calor (muito mesmo!), e além disso desde 3ª feira que o meu gémeo direito me atormentava (e apenas e só o direito em todo o meu corpo, mesmo depois de no domingo anterior ter feito os 5km a correr da corrida da mulher!, é normal? não é e vou-me queixar da prof! lá que me doam os dois gémeos tudo bem, agora só um é prova do esforço único com a perna direita!). Voltando ao Porto, fiz uma caminhada confortável em 1h 20, a ouvir a minha música naquela cidade fantástica e com um tempo fantástico! Muito bom!
Arrancámos nesse dia para Peso da Régua. Esperava-nos outra corrida no dia a seguir. Essa estava mais ou menos disposta a fazer (tomo sempre a liberdade agora de decidir no minuto em que começa, se sigo a correr ou a andar!). Lá com coragem decidi começar a correr, e assim fiz 6km em 44 minutos. Mais 15 minutos que o querido, mas adorei a minha prestação. Correr ao longo do Douro, com aquele tempo maravilhoso (calor, muito calor e muita sede, já tinha os lábios a colar), foi um esforço muito bom de se fazer. À chegada lá o tinha, e isso foi mais que bom!
Zona maravilhosa esta! Andámos por Peso da Régua, Lamego e fomos a Vila Real. Alto Douro vinhateiro é absolutamente maravilhoso. Voltarei para descobrir alguns recantos. Bem tentei colocar o meu rabo gordo nas águas do rio, mas aparentemente não há zona onde se ponha. Pelo menos que tivéssemos encontrado (julgo que tinha algum medo de encontros de 3º grau, mas ele não se desmachou!).
Voltámos pouco depois do almoço.
Tenho passado estes dias a repensar a minha vida económica. Começo a ver soluções, e começo a senti-lo 100% ao meu lado, e isso dá-me muita segurança. Não me arrependo no entanto de toda a aposta que tenho feito! Sim, valeu, vale e valerá ainda mais a pena!
E tu meu anjo, é amanhã, é já amanhã! 29, não estás nada cota, nem velha, estás melhor, cada vez melhor!
Ora então...
Bem malta, ontem quando cheguei a casa, com uma cabeça que não entrava na porta, sentei-me em frente à tv com a minha mega taça a pensar nisto de quem vai e quem fica.
Bem, terei que começar por dizer que me deixa triste a J. não estar, assim como me deixa triste a S. ir. Se calhar não sou a melhor pessoa para manifestar isto, porque tenho sido a que tem estado mais afastada, primeiro por proibição da mãe (lol, curioso né?), e depois por outros motivos, como de trabalho por exemplo. E não posso deixar de ficar irritada, quando finalmente mando na minha vida para fazer o que quero e quando quero e com quem quero, e vocês põem-se todas a dispersar. Eu consigo compreender as vossas razões (J., apesar de afastada, quando conversámos cheguei mesmo ao ponto da questão não cheguei?). Assim como desconfio das razões da S., que me parece que cá não passam pelo namorado (apesar de nunca termos falado sobre isto bem a sério).
Disse compreendo, mas não concordo. Não digo com isto que acho que não devem ir, nada disso, cada um orienta a sua vida como lhe faz mais sentido. Eu é que não entendo, porque eu gosto dos meus. Eu tenho um grande problema... não sou de todo ambiciosa. Não quero ser rica e ter um vasto império. Quero simplesmente trabalhar no que adoro, e isso sim faz-me realizada. Quero poder estar junto dos meus, ir beber um café, ficar a conversar até altas horas da noite, fumar umas cenas que fazem rir e recordar vezes e vezes sem conta o passado. Sou super repetitiva né? Mas já repararam que somos todas? Porque são esses momentos que nos fazem viver e rir, rir muito! E toda a gente sabe que rir faz bem à saúde! E cada vez que há um momento em que recordamos o passado, e nos rimos que nem umas perdidas pelo que se passou, esse momento tona-se em mais um para ser falado no futuro. E sabem o que me assusta? É perder estes momentos!
É certo (e repetindo-me), que eu fui a que estive mais afastada, e lembro-me de aqui há uns anos, não há muitos mas há alguns (e isto assusta-me pdi que já falamos em anos!), dizer que não me arrependia de nada do que tinha feito, que a minha vida era aquilo que eu tinha escolhido. Pois bem, a idade sem dúvida traz maturidade, e hoje, olho para trás e se tivesse oportunidade mudaria algumas coisinhas, nomeadamente o tempo que passei convosco. É certo que a minha vida não seria hoje o que é, e eu gosto bastante da vida que tenho hoje, mas com os momentos bons a diminuirem no meio de amigas, teria muit mais para recordar e sorrir!
Todas temos passado alguns momentos menos bons, longe de nós próprias. Todas nós temos tomado decisões em determinadas alturas da nossa vida que ditou o afastamento. Mas nesta altura, tenho que partilhar convosco que tenho gostado muito de estar convosco. Que é isto que é importante, é aconteça o que acontecer há um porto seguro (J., não fazes ideia como tenho sentido a tua falta nestes dias, porque sim, porque há o teu lugar por ocupar!).
E pronto, a minha conversa já vai longa, e provavelmente há quem tenha ficado pela segunda linha, mas eu sou assim, uma desbocada da minha vida como dizem, ou então confiei simplesmente em vocês, porque em muitas alturas precisei de um colinho e tive que o procurar, e se não dissesse onde me doía, vocês não podiam ajudar. Acreditem, tenho muita pena de não vos ter contado muito mais!
Resta-me dizer, que no fundo espero que vocês voltem as duas (J. e S.), que espero que se encontrem, que definam enquanto pessoas e que voltem (deixemme ser egoista) para ao pé de mim. Desculpem não compreender essas vossas opções, mas a mim não me faz sentido estar longe dos meus, ainda que isso resulte num bruta ordenarão. A minha falta de ambição, leva-me a achar que qualidade de vida é poder estar sempre próximo dos nossos, é poder correr para eles quando o dia correu mal, seja porque razão for (e acreditem, já passei uns maus bocados por falta dinheiro... faltou-me dizer-vos isto, como tantas outras coisas), poder ter à volta os meus especiais, é a melhor qualidade de vida (para mim claro!).
Pronto minhas lindas, e agora por fim bora marcar um jantar! Vá cá em casa, antes da S. se ir embora, antes (ou depois) do aniversário dela, para ser o grupinho feminino (já que não estou cá nesse fim-de-sema porque vou para a Madeira- ó S. desculpa... eu sabia que me estava a falhar algo nesse fim-de-semana). Ponho-vos à vontade de convidar a A., vocês sabem que nunca a incluo, não é por ter algum problema com ela, é por ter percebido que ela tinha um problema comigo, que de qualquer das formas não sei qual é, mas nós não podemos gostar de toda a gente e eu sou uma pessoa muito dificil de gostar... de qualquer das formas, nunca a convido não é por não a querer cá, é por achar que ela não quererá estar, apenas e só por isso. Logo, claro que podem falar com ela, apesar de agora andar a braços com as fraldas!
E outras coisa, miúdas, de 9 a 12 de Junho vamos para Albufeira! Quem pode, quem quer e quem vai? Vá bora lá! Perto da praia, perto dos bares, perto do Verão e perto das amigas! Bora!
Beijinhos grandes para todas, e esta era se calhar a melhor maneira deste desabafo!
Ia a perder-me a colocar aqui os videos deles. Mas depois, descobri o blog. Bem melhor!
Vejam a sério, e divirtam-se!
É de chorar a rir!
Eu andava no youtube, à procura de uns videos que me fazem as delicias. Bem, rir até mais ou não. Mas entretanto vi este e foi impossivel não o colocar aqui. No próximo post já ponho a minha predilecção!
Agora curtam e riam-se muito!
És demasiado importante na minha vida! Ouve com atenção e imagina que te sussurro cada palavra no ouvido!
Não chora bebé, não chora! Estou sempre, mas SEMPRE aqui!
"Enquanto tu GRITAS com o teu namorado/a tua namorada, há alguém a desejar poder falar-lhe suavemente ao ouvido…. Enquanto HUMILHAS, OFENDES e INSULTAS a pessoa que está contigo, há alguém a seduzi-la e a lembrá-la de como é uma pessoa maravilhosa. Enquanto o/a MAGOAS, há alguém a desejar fazer amor com ele/ela. Não deixes passar ao lado quem tens perto. Passa esta mensagem se és contra a Violência Doméstica."
Retirado do ainanás que tanto gosto de acompanhar. Há mensagens fantásticas não há?
Eu vou, vou agora. Porque sim, porque me faz sentido, e nem tudo tem que ser explicado com palavras claras. Há coisas que simplesmente se sentem e nem sequer se tentam explicar.
Sou católica, praticante ou não são outros quinhentos, porque também isso podia ser motor de discussão.
Vou porque acredito num ser superior impossível de explicar. Vou porque vivemos num mundo demasiado perfeito que nós insistimos em ir destruindo, como se um dia mais tarde o pudéssemos remediar.
Vou porque acredito num amor puro e superior, impossível de igualar.
Vou porque acredito que enviou um filho, para nos ensinar algo, que no fundo todos defendemos, mas não conseguimos cumprir.
Vou porque acredito que estas palavras merecem ser ouvidas, e eu quero ouvir, e quero lá estar.
E quero rezar e meditar.
Pensar e decidir sobre a minha vida. Por isso vou, e tenho a certeza que será algo abençoado!
Cá vou!