Acabei de marcar os dias de férias para este ano.

Não sei se serão aprovados, em principio sim, sem qualquer problema. De qualquer das formas, e (in)felizmente, tenho sempre os meses de Agosto e Setembro inteirinhos sem trabalho (e a rezar que a dia 1 de Outubro haja!).

Enfim, mas confesso que estou mesmo a precisar de uns dias sem a obrigação de vir para as escolas, a precisar deste descanso, e se tudo correr bem, para a semana estarei de férias!

De férias da psicologia está claro, pois vou fazer os censos, que começam já na próxima semana (ora bolas, lá se vão as férias!). Mas não fal mal, aproveito esses dias sem horário para adiantar trabalho. A ver se dia 16 de Abril está tudo prontinho a entregar!

Este dinheirinho extra vai saber bem e será muito bem aplicado (a viajar pois está claro).

Todo o restante trabalho que me espera nos próximos meses, terá que esperar pelo menos até ao mês de Maio. Até lá, não quero dores de cabeça ou stress e quero é gozar muito bem o momento!

Desde dia 19 de Fevereiro que tenho um post para escrever. Aliás, desde esse dia que o tenho escrito, prontinho a passar para aqui.

Ainda não o tinha feito, pois esta semana foi a semana de dar a novidade a todos e aos demais!

Já fui colocando algumas coisas, que terão a sua explicação clara quando colocar aqui o post que está escrito há uma semana.

Mas agora, e sem que provavelmente fiquem algumas dúvidas, cá fica uma prova do que se passou e principalmente irá passar.

(De qualquer das formas, a quem tiver acesso a este blog e a eventualmente ao meu FB, por favor não coloque lá nadinha! Ainda há pessoas que não sabem, e eu sou da opinião que uma rede social não é o local indicado!)

Ninguém vê este espaço, e eu quero começar a levantar o véu (e que lindo título para este post).

Hoje deixo aqui a segunda parte...

As filhas do Mondego a morte escura

Longo tempo chorando memoraram,

E, por memória eterna, em fonte pura

As lágrimas choradastransformaram

O nome lhe puseram, que inda dura,

Dos amores de Inês, que ali passaram.

Vede que fresca fonte rega as flores,

Que lágrimas são a água e o nome Amores.

Canto III, Os Lusíadas

Ainda não vou partilhar a razão, não é tempo e tenho tempo. Mas para breve...

Agora quero apenas registar porque simplesmente já se tornou impossível não escrever sobre isso...

Assim, de forma subtil, deixo aqui o primeiro registo!

Don't be afraid
Open your mouth to say
Say what your soul sings to you

Your mind can never change
Unless you ask it to
Lovingly rearrange
The thoughts that make you blue
The things that bring you down
Will mean no harm to you
And so make your choice joy
The joy belongs to you

And when you do
You'll find the one you love is you
You'll find you
Love you

Don't be ashamed no
To open your heart and pray
Say what your soul sings to you

So no longer pretend
That you can?t feel it near
That tickle on your hand
That tingle in your ear
And ask it anything
Because it loves you dear
It's your most precious king
If only you could hear

And when you do
You'll find the one you need is you
You'll find you
Love you

... fazer questão de cozinhar o jantar para o doce em vez de comer fora. É preparar uma das comidas preferidas com muito carinho e amor. É pôr a mesa na sala e com uma luz vermelha de fundo sentar no chão e comer assim mesmo. É dar o gelado à boca um do outro e relaxar entrelaçados no puf cobertos com uma manta.

Este foi o nosso primeiro dia dos namorados. O primeiro oficial, visto que a oficialização do namoro só veio nem há um ano (apesar de vivermos juntos há bem mais tempo!).

Apesar da comercialização do dia, e das diversas opiniões que constem, e de este ter sido apenas mais um dia a dois, foi doce. Muito doce entretermo-nos os dois no nosso cantinho recheados de amor.

Sem trocas de prendas, ou votos ou outras coisas alusivas ao dia. Apenas nós dois num momento muito agradável!

Que se repitam estas noites várias vezes com ou sem S. Valentim!

Noite doce esta que passou!

Confirma-se a viagem a Itália!

Os bilhetes de avião já foram comprados!

Vou dar beijinhos de amor para Roma, Florença e Veneza!

Certamente é conhecida, e na minha vida, já dei conta de uma série de acontecimentos que por segundos poderiam ter tornado a minha vida totalmente diferente.
Fez dia 4 deste mês 4 anos que me encontrava num estado tão grande de desespero, que só queria um ombro para chorar. Toda eu era um farrapo, as lágrimas escorriam sem parar na minha cara, e eu simplesmente precisava de um chão debaixo dos meus pés que teimava em fugir.

Nessa tarde, sentada no carro a chorar compulsivamente, corri a minha lista telefónica do telemóvel na esperança que alguém respondesse "sim" à minha mensagem de irem beber um café comigo naquele momento. Entre as não respostas na hora, e as só para a noite cheguei ao N. E no N, alguém me respondeu, e disse que ía imediatamente ter comigo.

Eu nas mensagens que enviei não revelei o meu desespero, limitei-me a convidar as pessoas. E ele acabou por responder e foi logo.

Esse foi o primeiro dia, e se quiser usar um cliché, do resto da minha vida!

A partir daí tudo mudou. Passou a haver uma ligação, não imediata, éramos apenas amigos, e foi um dos amigos a quem desabafei o que se passava comigo.

Este ínicio teve o seu tempo para decorrer.

Não voltou a estar afastado de mim, todos os dias me perguntava como estava.

Ele andava entretido com outra pessoa, e eu andava "entretida" com a minha dor.

Disse-lhe que dia 12 iria resolver o assunto (achava eu) e no dia em que regressei a primeira pessoa com quem fui ter foi com ele. E porquê? Porque sim! Porque era o meu amigo palhaço com quem eu me ria, e eu precisava muito de rir!

Isso foi a dia 17. A partir daí... bem, a teoria do caus!

Hoje, 4 anos passados, com imensas pedras pelo caminho, com coisas que nem sempre correram bem, hoje estamos juntos numa família. E isto é o melhor, porque todos os nossos projectos são a dois. Porque era com isto que eu um dia sonhava, com este tipo de relação.

E pelos visto, no dia 4 de Fevereiro de 2007, uma borboleta bateu as asas no outro lado do mundo, e fez com que apenas ele me respondesse no imediato, porque se assim não fosse, hoje garantidamente não estávamos juntos!