Faz sentido porque em termos legais é um contrato que estipula claramente as condições do mesmo. Porque namorar não é nem de longe, o mesmo que viver com alguém, e se uma separação de namorados já é difícil, é de imaginar quando há bens, crianças e afins para partilhar, muitas vezes se não para o resto da vida, durante muito tempo.
O casamento religioso faz sentido porque é um sacramento. É a assumpção plena da relação e do amor perante o Senhor, perante Deus. É o auge da relação.
O casamento faz sentido, porque entretanto crescemos e percebemos que não destrói relações, mas orienta-as. Crescemos e deixamos de achar que somos hiper-crescidó-modernos e que o casamento não serve para nada. Não se iludam. Serve sim, e se se decide viver muitos (ou não) anos com alguém, partilhar, uma família, uma vida, quanto mais definido melhor! E não, viver em união de facto não é o mesmo. De facto não é, porque se fosse não existiam dois nomes para a mesma coisa. São coisas bem diferentes, e os direitos e os deveres são bem distintos.
E como eu espero envelhecer ao lado dele. Conversar horas a fio, rir que nem perdidos como costumamos fazer. E ir recordando ao longo dos dias a nossa vida, como quero. E como quero estar salvaguardada, como quero poder dar-lhe e receber a assistência à família dele, que é a minha família também neste momento, eu quero casar.
Sim, vestida de noiva, com damas “leonor”, com um copo de água catita, baile e muito romantismo, no dia em que o meu pai me levará ao altar! Sim, bolo de noiva e bonequitos pipis.
E daqui a muitos anos, se alguma coisa correr mal, seja a que nível for e não penso só na separação, quero ter tudo bem definido para ser menos doloroso. Era o que mais faltava não o ter ao meu lado sempre que precisasse!
Somos uma família neste momento, sem dúvida, família N-O, mas somos! E sabemos que estamos a crescer como tal (e não são precisos filhos já, para isso), por isso, sim eu quero casar!
Não há previsões, mas sei que irá acontecer, com ele!