Sem querer apontar dedos (porque já lá vai o tempo), mas porque há alturas em que o que escrevemos fará sentido, ou mesmo não para outros... daqui a uns anos conversamos!
Na verdade só agora, que tive necessidade de ir buscar aos cadernos de faculdade as matérias para exercer, é que vi a pertinência do que foi ensinado e das horas que perdi com caceirões. Por isso, claro que não é o mesmo! E quantas, mas quantas vezes, eu e as minhas colegas recentemente formadas, não afirmámos: "agora percebo para que serveria aquela cadeira!". Por alguma razão, nas boas faculdades, naquelas que estão bem classificadas, apesar da passagem de 5 para 3 anos, com 3 anos não é permitido a ninguém exercer.
Não quero ofender, de todo, mas trabalho com uma série de profissionais diferentes, sei do que falo.
Já lá vai o tempo das noites com os livros em que opiniva sem o contacto com a verdadeira realidade do trabalho!
Há excelentes profissionais sem cursos superiores, com cursos técnicos, que não há muito tempo poderiam perfeitamente passar a licenciados. A única grande diferença é que agora são "licenciados".
Não se ofendam, porque sempre achei que o que realmente era importante, era decidir-se o que se queria fazer na vida. E depois, fazer o que fosse necessário para que tal se pudesse realizar. Eu quis ser psicóloga. Tive que ir para a faculdade, mas se tal não fosse necessário, não teria ido!
E volto a reforçar, após uns curtos meses de trabalho na área, não houve cadeira que eu não voltasse a consultar! Acreditem, nem uma! E eu tenho o previlégio de ter tirado o curso na melhor faculdade da minha área, logo, a formação era de qualidade, não dava cá para condensar fosse o que fosse. E mesmo assim, estes meses obrigaram-me a uma série de formações complementares para melhor desempenhar a minha profissão.
Por isso, caros estudantes, quando forem profissionais, logo conversamos!