Decidimos passar um fim-de-semana fora. Apesar da chuva que insistia em cair fomos na mesma.
Há que tempos que queria ir a Coimbra, à Quinta das Lágrimas. E assim foi.
Com um carga de água a cair constatemente seguimos norte acima.
Alomoçámos descansadamente num qulauqre restaurante. Sítio confortável.
Pós almoço, seguimos para a Quinta. Simples o local, mas queria tanto lá ir!... Fomos visitar as duas fontes: Amores e Lágrimas. Sítio romântico, mais não fosse o local que assistiu ao romance de D. Pedro e D. Inês de Castro.
Uma série de fotos e deu-me a mão pedindo que o seguisse.
Levou-me a uma canto confortável, no meio dos gigantes bambus, e mesmo em frente à fonte dos Amores.
Disse-me que como eu gostava de coisas românticas ía-me provar que também o era! se bem recordo, as suas palavras foram exactamente estas: "dizes que nunca sou romântico, então preparei uma coisa para ti!".
Colocou a música a tocar no telemovel e leu o poema que está escrito na Fonte das Lágrimas (dedicatória de Camões). Lindo!
Havia um nervosismo embuido que eu não estava a perceber. Aliás, tudo me fez sentido no pós, porque até aí não percebi os sinais. Não consegui ver a razão de não andar a dormir em condições nas duas semanas anteriores, de ter bebido tanto moscatel ao almoço, e de estar visivelmente nervoso desde que entrámos na quinta.
Ainda com a música a tocar disse-me que não era tudo. Sim, ía abraçá-lo, beijá-lo, agradecer-lhe pelo gesto bonito que tinha preparado. Mas havia mais.
Esperei para ver, algo receosa que me lesse o resto dos Lusíadas!
Numa ordem que não consigo descrever, nem saber como fez, dobrou o papel que tinha estado a ler, enquanto me diz que não é tudo.
Ajoelha-se à minha frente, enquanto eu sem reparar tirou do bolso uma caixa, e de joelho no chão, abra a caixa e pergunta-me se quero casar com ele!
Nesta altura senti que me devia ter avisado, porque a minha resposta/reacção foi muito pouco romântica!
"Estás a gozar!" disse eu...
Mas não estava, sem se levantar repetiu a pergunta a medo. E eu sem saber se me ajoelhava à sua frente, se o levantava, se fazia o quê!, acabei por me ajoelhar junto dele dizendo que sim.
Todo este momento foi mágico... muito mágico...
E sou uma noiva típica, com um pedido super tradicional romântico-ridiculo! E nada em altura alguma poderia ter sido diferente!
Amo-te meu querido!