Lembrei-me agora de um comentário que fizeram a um post meu aqui há uns tempos.
É o único comentário de um anónimo que tenho.
Ora, lembrei-me agora, sem razão, desse mesmo comentário, e não me sai da cabeça o quão ridiculo é!
Apenas e só por uma razão, quando opino algo identifico-me. Ora isto terá o quê de incongruente, visto que não me identifico no meu blog. Mas isso tem a ver com o facto deste ser o meu espaço. Espaço onde escrevo o que me apetece e sobre quem me apetece, sem me preocupar muito quem se possa ofender ou não.
O caro anónimo que me comentou, não se quis identificar, mesmo quando lhe pedi esclarecimentos. Não gostou de algo que escrevi provavelmente, mas o mais curioso, é que não ofendi ninguém. Mas também não bajulei como ele me acusou. Tenho histórias do passado, algumas ainda mal resolvidas é certo, mas esclarecidas. E foram estes esclarecimentos que me permitiram escrever livremente, e resolver questões que andavam pendentes e que na verdade magoavam.
Enfim, desconfio quem terá sido o anónimo, que certamente também terá alguns fantasmas, alguns que por muito que queira não lhe são directos. Pelo menos eu não sou. Com essa pessoa nunca comuniquei (ou quase nunca), mas pelo menos não ofendi, não pedi esclarecimentos, não envolvi na minha história mal esclarecida.
É apenas uma personagem que faz parte de uma tela mal pintada e paralela. Não ao mesmo tempo, pelo menos do meu lado.
Tal pessoa (se é quem eu julgo ser) em tempo referi algumas atitudes suas como muito bem justificadas, apesar de por mim condenáveis.
O anonimato num ataque é sempre algo que adoro, o eu faço e aconteço, sou muito mau (a), mas não te digo quem sou porque no fundo nem sequer tenho coragem.
Este post não é uma ofensa, nem de perto, é apenas o mostrar que nem sempre aquilo que pensamos pode ser transcrito. Mesmo que tenhamos muita vontade, pois neste caso, este espaço é meu e só meu, logo, escrevo o que quero e bem me apetece, ainda que sejam algumas privates sem intenções por trás.
Há coisas que resolvidas, não têm qualquer mal. Aprender isto na vida é bom para a nossa própria calma interior!