... mais me delicio e penso COMO ÉS LINDO!
De verdade!
És lindo!
... mais me delicio e penso COMO ÉS LINDO!
De verdade!
És lindo!
Perdoa-me pegar num tema teu. Perdoa-me o entrar assim novamente no teu mundo, mas como não concordo, e me parece ser um bom tema para um post, decidi copiar (não leves a mal, é apenas porque gosto de escrever o que me vai na alma).
Estes dias têm sido complicados, o meu Anjo (aquele que se julga um quarto do que na realidade é), tem me dado muito apoio. Eu sei B, que darias mais se estivesses por cá, mas esta actividade, este fim-de-semana em especifico fazia-te falta. Porque agora terás os próximos dias para digerir o que vives-te e perceberes as verdadeiras razões do teu estado de espirito, e com isso, decidir o que fazer! Mas sim, eu faço-me de forte, e depois desmancho-me num choro, por vezes incontrolável, com uma necessidade tal de embalo. Ele quer estar sabes, ele quer. Porque é o papel que ele quer ter, o de protector. E eu aceito, tu sabes que eu aceito, porque até faz sentido. Mas há coisas com as quais não sabe lidar, e depois magoa sem querer, porque é assim tonto. Mas já percebeu o que isto está a mexer comigo, todas as razões, mesmo as obscuras que não falamos directamente porque dói, e porque não vale a pena reabrir feriadas antigas.
Bem, mas sem me perder muito nestes pontos, vem a parte que dá titulo ao post.
Eu acho que as relações devem ser sinceras a 98%. E há uma razão fundamentada para estes 2% que ficam de fora...
Na minha vida tive 1 namoro de quase 7 anos, que deve a sua longevidade a ter começado nos meus 13 anos. Ao comodismo de deixar andar, de saber como seria a minha vida no futuro (as tais certezas que às vezes precisamos), o facto de gostar da familia dele, de me sentir integrada lá. Bem, a verdade é que o amor naquela relação morreu muito cedo (o meu amor, a minha dedicação para com ele). Deixei-me andar, segui uma relação certa ao lado de alguém que sabia quase dar a vida por mim. Este amor foi condenado ao fracasso por variadissimas razões, e talvez um dia me perca a falar sobre elas (acabei de descobrir que já tenho temas para futuros posts). O fim foi ditado por uma nova paixão, da minha parte claro. Larguei tudo aquilo que achava que tinha, por aquilo que não sabia se ia ter. Mas a paixão cega-nos, e faz ir atrás do inivisivel. Tinha 20 anos na altura. Já estava no 3º ano de faculdade, e a identificação com esta pessoa era mais que muita em inúmeros aspectos. Houve uma degradação clara, e esta história acabou da pior forma (tenho mesmo que escrever sobre isto, mas hoje não que tenho que ir ver LOST). Acabou por aparecer alguém por quem nunca estive apaixonada. Era uma tesão enorme! Uma vontade enorme de prazer carnal, e ainda por cima tão bem que as coisas corriam na cama... (oh céus que bem mesmo!). Enfim, durante nem meia dúzia de meses o moço achou que tinhamos uma relação amorosa, e se calhar o facto de morar sozinha e ele ter 30 anos ajudava a esta ilusão. Na verdade era apenas isso, sexo, e a cama mais quente durante a noite! Decidi pôr um ponto final nesta brincadeira de "namoro" e andámos numa loucura mais uns meses, mas agora, bem à minha maneira! Os meses que se seguiram foram de absoluta liberdade, a muitos níveis. Estava com 22/23 anos, e não podia cometer mais loucuras que aquelas que estava a cometer. E nessa altura apareceu ele.
Larguei toda a euforia em que me vi envolvida. Tinha também acabado de sair de uma situação dolorosa, que exigia muito tempo de recuperação. Não estava bem na verdade.
Foi aqui que me entreguei completamente. Não por sentir que estava na altura, mas porque simplesmente me apaixonei. Bem, esta história acabou por não ter sinceridade desde o inicio, e isso acabou por deixar algumas pedras no nosso caminho que ainda hoje magoam (quando escrever um post sobre os homens na minha vida, esclareço estes pormenores).
Isto tudo para dizer, que acabei por vir a saber coisas desagradáveis, e hoje, digo com certeza, que preferia nunca as ter sabido. A sério, se nunca tivesse recebido aquela mensagem pelo olá5, eu nunca saberia de sua existência, e por consequência, nunca teria sabido da história. E o mais provável, é que a relação deles tivesse acabado na mesma, se calhar de forma pacifica mantendo-se a forte amizade que existia. Provavelmente eu hoje viveria à mesma à ano e meio com ele, feliz e apaixonada, acreditando em cada palavra que me dizia sem pôr em causa. Provavelmente ainda seriam amigos, seriamos todos!
Eu seria sem dúvida mais feliz, pois não tinha hipótese de saber fosse do que fosse. Claro que quando me levantaram o véu da dúvida, tive que procurar as respostas todas. Mas se de nada soubesse, nada procuraria!
Hoje não tenho dúvidas, que os 2% que sobram, é para a famosa frase "olhos não vêem, coração não sente", e para a privacidade que cada um de nós tem que manter!
Ele sabe que há pormenores da minha vida que são meus e só meus. E até os partilho com outros, mas não com ele.
E hoje com certeza afirmo, que há coisas desnecessárias de serem contadas, porque a confiança de uma relação, também cresce com o podermos confiar no outro, sem a necessidade de se saber tudo! E quando há pedras, porque foram soltas sem serem a pedido, esta tarefa de resconstrução é muito mais dificil, chegando mesmo a ser dolorosa!
Enfim, quando escrever sobre as minhas relações, talvez muitas destas coisas façam sentido!
Entretanto, com certeza afirmo, se eu não soubesse, quase com certeza que estaria com ele na mesma, mas sem feridas.
Hoje ganhámos os dois coragem para conversarmos abertamente.
Sobre assuntos sérios, daqueles que se têm quando se é crescido, porque ser crescido acresce de uma responsabilidade por vezes assustadora.
Hoje a medo, e sem saber bem quem, pegámos nna conversa que poderia ter corrido mal. Mas não. Parece-me que também ele tem receios que não me conta, e que na verdade eu acho legitimo!
Sem adiantar (por enquanto) a longa conversa que tivémos nos braços um do outro, refiro apenas que foi positiva, que foi clara e produtiva!
Como te amo!
Quero que saibas que te amo!
Que és demasiado importante para te perder, para te deixar fugir entre os dedos!
Quero que saibas que este amor é puro, é forte, é verdadeiro!
Quero que saibas que sonho a teu lado, que sempre que nos deitamos e entrelaçamos os pés enquanto adormeço no teu peito, me traz uma calma inconfundivel.
Quero que saibas que tudo isto é real, que apesar das pedras no caminho, da chuva miudinha eu anseio-te sempre mais e mais.
Quero que saibas que também tenho medo, muito medo de seguir em frente. Muito medo de um dia sentir que não devia ter feito assim. Mas quero que saibas que é este amor que me faz continuar a acreditar.
Eu quero tudo a que tenho direito contigo, TUDO! Porque faz todo o sentido que assim seja, porque pequenas coisas trazem um felicidade tal, impossivel de explicar.
Quero que saibas que apesar disso me estás a afastar, me estás a colocar cada vez mais longe de ti, porque vejo receio no teu olhar. Das tais decisões que assustam, que metem medo.
Só queria que soubesses isso, e que se um dia eu me for embora, foi por cansaço de lutar por amor, que notariamente continuas com medo de assumir em pleno.
Mas amo-te!
... chegámos a uma nova fase de decisões. E sem fugir à regra tão característica do seu ser, não decide nada por medo, porque não sabe tomar decisões, porque tem medo de as assumir!
E eu vou-me deixando levar neste jogo, que vou aceitando cada vez mais só porque sim, e não porque deseje seja o que for.
Seres que vivem sobre o mesmo tecto, num misto de amor e tesão, sendo que o olhar sobre o futuro é apenas fugidio, sem algo muito certo por medo. Mais uma vez por medo, porque qualquer decisão séria assusta e pode mesmo chegar a magoar.
Eu não aprendo é certo. Ajo por impulso, numa tentativa de agarrar a felicidade com ambas as mãos, com receio que fuja sem a viver. Mas viro as costas tranquilamente quando me apercebo que os ritmos (os desejos) não são os mesmos. De forma clara, sim era ele, eu escolhia-o porque sim! Porque o amo, porque sou feliz, porque apesar dos maus humores constantes, há o riso e o sorriso vezes de mais incontroláveis. Por isso sim eu arriscava, e casava e engravidava e essas coisas todas que na minha óptica fazem parte de planos de quem simplesmente quer viver.
E quanto às coisas poderem correr mal, bem, isso é apenas parte da vida, e eu continuo a arrepender-me bastante do que não faço, do que não arrisco, muito por medo é de não viver e não do que posso viver!
Estas suas inseguranças afastam-me à velocidade da luz. Caminhamos lado a lado num percurso alternativo, não sendo claramente o mesmo para os dois...
São os seus medos que me fazem pôr em causa, que me fazem não querer optar por estas hipóteses, que me fazem querer correr para outras soluções.
Muito claramente, estás a afastar-me da tua vida sem sequer perceberes que tudo se deve a não saberes tomar decisões. E como te conheço e sei que todo o problema é de estarmos outra vez num impasse de avançarmos, sem sequer sermos (seres) capaz de falar sobre isso.
Cancros, continuamos com cancros...
(foto retirada da net)